terça-feira, 17 de junho de 2014



Declaração Apaixonada - Mari e Môzi


Um amor verdadeiro. Foi isso que pairou na mente de vários paulistanos quando uma misteriosa declaração apaixonada ocupou os abrigos dos pontos de ônibus da capital.

“Cansei de gritar, vou anunciar. Eu te amo! Volta pra mim, Mari”. A confissão – cujo autor assinava apenas como “Môzi”, entrou no cotidiano daqueles que usam transporte público diariamente em toda a cidade (calcula-se que 12 milhões de pessoas foram impactadas), além de gerar barulho espontâneo nas redes sociais acerca da identidade do casal.

O segredo chegou ao fim. Quinze dias depois da publicação dos cartazes, a Ótima, empresa responsável pelos abrigos de ônibus dá cidade, revelou o segredo: a campanha “Volta Mari” é uma uma estratégia da própria Ótima para provar a eficácia da mídia exterior em gerar buzz.

A criação do apaixonado arrependido procurou cativar as pessoas usando um tema cotidiano, explica Alessandra Caramico, diretora de marketing da Ótima. "Pensamos: quem nunca fez uma bobagem e se arrependeu depois? E por que não usar a mídia exterior para se desculpar?", esclarece. 

E deu certo. A campanha, criada em parceria com agência PS10 Propaganda e Soluções, despertou a curiosidade dos habitantes, que se envolveram com o tema. Apenas três horas após a veiculação dos anúncios, foi criada espontaneamente uma fanpage no Facebook com pessoas compartilhando fotos dos abrigos e incentivando a “Mari” a voltar para o “Môzi”.

Agora que a verdade veio à tona, a empresa não teme alguma rejeição com a revelação da face publicitária do casal apaixonado? De acordo com Alessandra, isso não é um problema. "O tempo inteiro estávamos certos de que a reação seria positiva", disse.

A ação aconteceu em meio ao renascimento da publicidade de rua em São Paulo, depois de seis anos de Lei Cidade Limpa. Segundo a Ótima, a receptividade por parte das agências e empresas com a retomada da mídia exterior tem sido positiva, e até o momento são mais de 2.137 faces de mobiliário disponíveis para uso comercial, além de 107 anunciantes fecharem com a empresa para a veiculação de 336 campanhas. 







Por Alexandre Vidal
Aluno da Universidade Castelo Branco
Curso de Graduação Tecnológica em Web Design.

Mercedes Invisível


          A Mercedes-Benz criou uma campanha publicitária diferenciada para promover o F-Cell, que utiliza novas células de combustível. A fim de enfatizar que o automóvel é totalmente sustentável, a montadora o cobriu com placas LED. Quando em movimento, o carro se camufla no ambiente, passando praticamente despercebido.

          Para criar o efeito, que pode ser observado no vídeo, o carro foi totalmente coberto com placas de LED e conectado a uma câmera digital Canon 5D Mark II. A câmera, ligada a um notebook, possibilitou que o ambiente fosse reproduzido ao longo do corpo carro. O veículo é equipado com um sistema de acionamento movido a hidrogênio. Embora a fabricante afirme que a tecnologia já está pronta, rumores indicam que sua comercialização só irá acontecer a partir de 2014.

          O aparente motivo para essa demora está ligado ao fato de o hidrogênio ser um combustível difícil de armazenar e transportar. Além disso, as células, que são necessárias neste processo, são ainda bastante caras.
O carro “invisível” circulou pela Alemanha e chamou a atenção de milhares de pessoas. A ação da Mercedes-Benz durou uma semana.


 



Por Alexandre Vidal
Aluno da Universidade Castelo Branco
Curso de Graduação Tecnológica em Web Design.



segunda-feira, 16 de junho de 2014

'Marketing de Guerrilha'

               
Como o próprio nome já diz, o marketing de guerrilha é originado da guerrilha bélica que tem por objetivo a imposição de novas ideias queimando assim seus concorrentes. Esse tipo de marketing passou a existir por motivos óbvios, as propagandas nas mídias já não estavam surtindo efeito, e eles precisavam de uma forma ou de outra inovar.
Na década de 80, com a ajuda do escritor Jay Conrad Levinson, tornou-se possível o desenvolvimento de campanhas publicitárias criativas e descontraídas sem que houvesse o excesso de custos em seus investimentos. Existem diversas formas a serem feitas pra chamar atenção do público, como uma ação nas ruas, colocação de mídias em lugares diferenciados que causem polêmica nos pedestres, até mesmo lugares exclusivos para ações e muitos outros. Um exemplo disso foi o o lançamento do canal TNT HD na Bélgica, que causou um impacto imensurável nas pessoas que transitavam pela rua e ainda aguçaram suas curiosidades colocando um botão vermelho enorme no meio da calçada, e a primeira pessoa que acionou foi surpreendida com várias cenas hilárias, uma atrás da outra, o máximo! Ao final um banner enorme despenca de um prédio divulgando a novidade e a responsável pela ilustre atração.
Em todo e qualquer lugar vemos, na realidade somos "obrigados" a ver propagandas espalhadas em ônibus, pontos de ônibus, televisão, rádio, revistas, sms que chegam em nossos aparelhos celulares e até mesmo na nossa caixa de emails.
 Não paramos pra pensar que essas propagandas nos influenciam, quando percebemos já estamos frente a frente á elas e impactados com o efeito que nos causou. Algumas dessas propagandas não necessitam de um alto investimento, e ainda assim tem um poder de impacto nas pessoas.
 O grande diferencial do marketing de guerrilha é que a ação que está acontecendo não pode parecer uma propaganda, mas sim deixar que as pessoas se questionem  e fiquem intrigadas com o que está acontecendo. O marketing de guerrilha tem o objetivo de abandonar as mídias comuns inovando e incentivando a não comprá-las e sim criá-las, uma ótima tática pra quem está começando!
 Como hoje em dia os consumidores não conseguem captar tantas mensagens ao mesmo tempo, que é o caso das propagandas em televisão, foi necessário usar outro tipo de intervenção que gerasse impacto e trouxesse de volta os olhares curiosos e a total atenção dos expectadores.
Por essas razões o marketing de Guerrilha aumentou consideravelmente a comunicação, obtendo auxílio de profissionais capacitados juntamente com empresas de comunicação, tendo assim a integração de jornalistas, sociólogos, publicitários e outros.
E viva o Marketing de Guerrilha !!


Por Rosilene Fonseca - 23 anos
Cursando Graduação Tecnológica em Marketing




Marketing de Guerrilha Viral

 

O objetivo principal era determinar a visão predominante a cerca do Marketing de Guerrilha, tanto do ponto de vista dos executivos de marketing quanto do público-alvo das ações, estabelecendo uma comparação entre as duas percepções e utilizando o resultado da pesquisa para identificar de que maneira as empresas poderiam utilizar melhor o Marketing de Guerrilha, gerando informação útil para futuras consultas.
Formadores de opinião, consumidores de produtos pertencentes a marcas que praticam
guerrilha e executivos de marketing que trabalhem em organizações envolvidas com tais
ações de guerrilha são bons exemplos de pessoas pertencentes ao universo definido. Para que uma guerrilha viral tenha um bom desempenho na sociedade e fator primordial é fazer uma pesquisa mais constante encima do que queremos colocar no mercado, mensurar Antes / Durante / Depois. Para medir os efeitos de uma campanha de Marketing de Guerrilha, é necessário acompanhar os resultados de um indicador relacionado ao objetivo antes, durante e após a campanha para checar a efetividade da campanha, ou seja, se os resultados melhoraram e se os objetivos foram cumpridos. Assim o publico alvo fica satisfeito com o esperado se se frustra com o produto ou serviço prestado.                 


Leandra de oliveira 
"Viralizando"


Olá, no post anterior falei sobre marketing viral. Aqui darei 2 exemplos: um realmente viral e outro que não é viral, mas acabou "viralizando" por alguma coisa que cativou o público. :)



Quem não se lembra deles? Pôneis malditos. Já fazem 2 anos ou mais que essa propaganda com música irritante e divertida foi exibida por aí. No próprio vídeo já fica claro o quão viral foi a tática da Nissan para conseguir vender seu carro, brincando no final do vídeo, que se você não compartilha-lo para 10 amigos, a musiquinha ficará na sua cabeça para sempre (e meu amigo, fica mesmo, credo! hahah). Parece muito bobo, mas graças a esse comercial primeiramente divulgado no site youtube, as vendas da Nissam cresceram 85,7%, de janeiro a julho, em um mercado que cresceu 8,2% no mesmo período, segundo o levantamento da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No caso da Nissan, por conta da associação negativa a uma imagem infantil "pôneis malditos", e da popularidade do mesmo, houveram muitas reclamações sobre o comercial, entretanto, não mudaram em nada as vendas e nem a divulgação do produto da marca. Aliás, esta é a parte negativa do marketing viral (talvez de qualquer tipo de marketing, mas, principalmente viral.), que costuma ser feito com alguma coisa que chame atenção ou que seja boba demais, e geralmente o que chama atenção é ou pode se tornar polemico, quando o viral ganha força, o crescimento da divulgação do produto é fato, mas pode ser de forma negativa, ou mesmo que positiva, podem ocorrer algumas dores de cabeça para a marca. 


Este, bastante atual (e que também incomodou, especificamente as mulheres por conta do teor machista da tal frase famosa.), não era pra ser um viral. O bom negócio.com criou vários comerciais do mesmo tipo especificamente para televisão (e só ela, apesar dos vídeos serem disponíveis no youtube): pessoas conhecidas (e consideradas desagradáveis, engraçadas, chatas) simbolizando móveis e objetos velhos para que sejam trocados no site, aparentemente a unica ideia era de ser um comercial engraçado. Normal, pessoas como Supla, Narcisa e até Maradona fizeram parte destas propagandas, mas, uma em especial conquistou o publico: Compadre Washington. Num dialogo espontâneo, Washington brinca em tom de duplo sentido com a frase "sabe de nada inocente". Uma frase que pode ser usada para qualquer situação, o que acabou ganhando muita força  e sendo utilizada até em outras marcas, em tom de brincadeira e até protestos políticos. "Viralizou" tanto que ele acabou criando uma música com a frase e atualmente ainda é bastante usada pelas pessoas. E isso claro, ajudou bastante a marca, pois, ao falar, ouvir ou ler "sabe de nada, inocente", você automaticamente lembra do comercial, da música "a cada um minuto, quatro coisas vendem, bom negócio.com" e obviamente da marca. :)


Post de Daniella Caldas.

Marketing Viral

"Marketing Viral"



Marketing viral utiliza uma tática fora do convencional para divulgar a marca/produto. Através de mídias diversas, inclusive redes sociais, esse tipo de marketing divulga a marca com ajuda do próprio publico, mas para que isso aconteça é preciso que a propaganda seja boa o bastante para cativas as pessoas, e assim espontaneamente através do famoso e velho "boca a boca", passem a mensagem uns aos outros. 

A ideia central do viral é: se popularizar com ajuda do próprio público. Fazer com que nós futuros possíveis clientes, divulguemos a marca de forma natural por livre e espontânea vontade, apenas por termos gostado daquela ideia. Um fato interessante do marketing viral é que não importa o publico alvo: quando a propaganda é boa e ganha força, pode atingir TODOS os públicos. O que pode ter prós e contras, mas, que de certo modo ajuda a divulgar a marca.
Os prós são mais que óbvios, já que quando a marca consegue atingir o publico livre, as chances dela se popularizar mais rápido são muito maiores, e o crescimento nas vendas do tal produto podem acontecer mais rápido do que o esperado, porém, dentro dos "contras", dependendo do viral e pra quem ele deve ser atingido, ao mesmo tempo que pode agradar um publico especifico, pode desagradar todos os outros, e mesmo que isso destaque o nome da marca, pode interferir de forma negativa na venda do produto, e convenhamos que se é pra estar na boca do povo, que seja de forma positiva. Não sei vocês, mas acredito que o "que falem de mim, bem ou mal" não seja lá algo bacana para uma marca, por questões sociais e obviamente de vendas também. 

Finalizando, uma boa tática de marketing viral é difundir as informações da marca e da ideia por todas as mídias possíveis existentes: redes sociais como Orkut, Facebook, Twitter, Instagram, google plus, emails, blogs, sites de vídeos como vine e youtube, de forma que a mensagem se espalhe e “contamine” os usuários. Nem toda tática viral, "viraliza", mas qualquer propaganda bem feita pode se tornar viral e cair nas graças do publico. Tudo depende da boa ideia e do publico, é claro. No próximo post darei 2 exemplos de marketing viral e não viral (mas que "viralizou" mesmo assim).


Post por Daniella Caldas.






Daniella Caldas, nasci e moro no Rio de Janeiro. Tenho 21 anos, estou cursando design gráfico e atualmente no 4° período. Tenho interesse em publicidade e propaganda, ilustração, design de games, gráfico, artes plásticas e coisas relacionadas a isso. Gosto bastante de ilustração, animação e redes sociais. Já estudei e estagiei contabilidade, mas tranquei. Sou uma das colaboradoras desse blog que pretende te ajudar a entender um pouco mais sobre marketing digital, especificamente guerrilha e viral.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Ponto de Ônibus Aquecido


Temperatura extremamente rigorosa não é comum em nosso país, com raras exceções no sul, onde os termômetros podem chegar a marcar graus negativos. Ainda sim, não passa nem perto do rigoroso inverno no Canadá, onde não é incomum as temperaturas atingirem -25 ºC no auge do inverno.
Agora imagine estar em uma temperatura dessas esperando um ônibus? Pois é, não é das situações mais aconchegantes. Por isso, a marca Duracell resolveu colocar um sistema de aquecimento nos pontos de ônibus, mas com um detalhe interessante: o aquecimento só funcionaria se as pessoas dessem a mão uma para a outra.


“Neste inverno com nevasca, momentos de calor são poucos e raros. Queríamos ver se podíamos mudar isso”, diz um dos textos do vídeo. A ideia é mostrar que, apesar do inverno intenso na cidade de Montreal, as pessoas ainda  têm umas às outras para se aquecerem. Vale a pena conhecer essa ideia:



Por Alexandre Vidal
Aluno da Universidade Castelo Branco
Curso de Graduação Tecnológica em Web Design.
9 dicas para marketing de guerrilha


As pessoas são bombardeadas diariamente por empresas com intenções de fazer suas marcas serem percebidas. De acordo com o Heibrunn, pode-se dizer que um indivíduo que circula por uma grande cidade está exposto a 1200 marcas por dia. Dois milhões de comerciais de TV serão vistos pela média da população até os 60 anos de idade, segundo a revista SuperInteressante. Isso equivale a 16 mil horas de exposição apenas desse tipo de mídia. Dá pra imaginar o esforço de cada empresa em tentar ser notada em meio a esse turbilhão de anúncios.

Esse contexto de supercompetição pela atenção do público-alvo motivou profissionais de marketing a criarem formas inusitadas e audaciosas de anúncios. A ideia é se fazer ser percebido e fugir do lugar comum. Assim surgiu o Marketing de Guerrilha, que exige cuidados para ser executado

1. Defina objetivos claros: o briefing da ação deve ser muito bem preparado para não gerar frustrações no contratante da campanha. Defina se o objetivo á aumentar o tráfego no website da empresa, gerar comentários nas redes sociais, fazer a marca ser lembrada ou divulgar um vídeo ou novo produto.

2. Faça o público interagir com a campanha: um dos pontos fortes do marketing de guerrilha é a possibilidade do target interagir com a marca. Por isso, promova conexões da ação com redes sociais, QR codes, interferência do público em vídeos e peças publicitárias, relacionamento entre os participantes da campanha, etc. A proposta deixa de ser estática e unilateral e passa a ser dinâmica e bi ou multilateral. 

3. Vire notícia: informação é diferente de notícia. Esse princípio da comunicação retrata muito a intenção das ações do marketing de guerrilha. Anúncios convencionais trazem uma série de dados e informações, mas raríssimas vezes se tornam notícia. A intenção aqui é que a própria mídia noticie sua proposta como algo fora do usual.

4. Não deixe de utilizar mídias convencionais: as mídias convencionais sempre terão seu lugar, e já provaram por décadas de atividade que podem gerar bons resultados se bem usadas. É um equívoco acreditar que ações de guerrilha irão substituir totalmente campanhas tradicionais. O ideal é combinar as campanhas de marketing propondo uma comunicação integrada.

5. Atenção à verba: os custos envolvidos geralmente são baixos, o que evidencia um cuidado ainda maior na assertividade da proposta. O próprio nome dessa atividade de marketing remete às guerrilhas urbanas nas quais um oponente mais fraco (com recursos escassos) tenta vencer o adversário mais forte (geralmente com mais verba). As campanhas geralmente têm um custo mais baixo que divulgações nas mídias tradicionais. 

6. Use equipes multidepartamentais ou multidisciplinares: no desenvolvimento da campanha, as experiências e expectativas diversificadas de um conjunto de profissionais tendem a promover o inusitado e impactante. Saiba trabalhar de forma holística e criativa com a equipe de desenvolvimento. 

7. Mensure os resultados: já dizia Peter Drucker: quem não mede não administra. Assim, esteja atento aos instrumentos de mensuração adequados ao objetivo da campanha. Os indicadores são diversos como número de likes, comentários, intervenções na peça publicitária, quantas pessoas foram expostas diretamente pela ação de marketing, número de visualizações, o que foi falado na web (perspectiva qualitativa), o quanto se gerou de mídia espontânea, etc.

8. Evidencie o boca a boca: a velha máxima de “falem de mim” deve ser explorada ao extremo no marketing de guerrilha. A intenção é intrigar as pessoas para que elas comentem sobre o acontecimento promovendo a marca. Mas o anunciante deve estar preparado para receber comentários positivos e negativos e, quando for necessário e possível, fazer intervenções de correção.

9. Faca seu anúncio não parecer um anúncio: pode parecer contraditório, mas quanto mais disfarçado for o anúncio, mais as pessoas terão curiosidade e deixarão de ter resistência a ele. O foco é promover a experiência capaz de gerar atenção e envolver pessoas.




Disponível em:
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/9-dicas-para-marketing-de-guerrilha-para-o-seu-negocio


Por Alexandre Vidal
Aluno da Universidade Castelo Branco
Curso de Graduação Tecnológica em Web Design.